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Reforço vai conter migração de usuário, diz PM

EVANDRO SPINELLI
DE SÃO PAULO

A PM reforçou a operação na cracolândia com o Batalhão de Choque com o objetivo declarado de conter a migração dos usuários de drogas para outras áreas.

Desde o dia 3, quando começou a operação, a Polícia Militar atuava com cem homens. A partir de ontem, o efetivo subiu para 287.

A equipe extra vem do pelotão de segurança dos estádios, da Rota e do grupo de operações especiais -esses grupos, mais a cavalaria, que já atuava na área, formam o Batalhão de Choque da PM.

Segundo o coronel Álvaro Camilo, comandante da PM, o reforço já era previsto desde o período de planejamento da operação.

Camilo afirmou que esse novo grupo vai atuar apenas no entorno, abordando grupos suspeitos de uso de drogas, com o objetivo de combater a migração e evitar a criação de "minicracolândias" em bairros próximos.

Ontem, o patrulhamento começou em áreas onde a PM já havia identificado a formação de grupos como as praças Buenos Aires, Roosevelt e Sé e os baixos dos viadutos da av. 23 de Maio. Mas os locais de patrulhamento podem mudar todos os dias e não precisarão se restringir à região central de São Paulo.

Ele disse ainda que conta com ajuda da população para informar sobre a migração. O morador deve ligar para o telefone 190 e relatar se houver a formação de grupos. E -uma novidade- o morador receberá uma ligação da própria polícia perguntando se o problema foi resolvido.

Camilo disse que o Batalhão de Choque foi chamado porque é "uma tropa disponível". Questionado sobre a imagem de agressividade da Rota, Camilo rebateu: "A Rota é uma das tropas mais admiradas pela educação".

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