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Governo Dilma não reserva verba para crack

LUCAS FERRAZ
ANDRÉIA SADI
DE BRASÍLIA

Apesar de apontar o combate ao crack como prioridade de sua gestão, o governo Dilma não reservou recursos em seu primeiro ano para programas contra a droga.

Os R$ 201 milhões usados em 2011 pelo governo eram uma sobra do Orçamento do ano anterior, quando o governo Lula criou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas.

O programa foi apresentado quando a então pré-candidata Dilma citava o crack como prioridade.

Assim como previsto no novo plano do governo, apresentado no mês passado, Lula prometeu ampliar o número de leitos para dependentes químicos no SUS, o que ainda não foi cumprido.

Segundo dados do Siafi (sistema que registra os gastos federais), em seu último ano de governo, Lula usou R$ 127,6 milhões dos R$ 410 milhões disponíveis para o combate ao crack.

O Ministério da Justiça, responsável por gerir o programa, afirmou que os recursos foram aplicados de acordo com a demanda. Agora, o governo Dilma prevê investir R$ 4 bilhões até 2014 contra o crack.

O governo ainda não discutiu como operacionalizar o plano em São Paulo.

O Planalto já está com convênios praticamente fechados com o Rio e Pernambuco -gestões aliadas. Até o final do ano, espera implementar o programa em SP, BA, PR, MG e RS, além do DF. Integrantes do governo disseram à Folha que a ação da PM na cracolândia atrasou as conversas com o Estado, mas até o final do mês Geraldo Alckmin (PSDB) será convidado para aderir ao plano.

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