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Mãe de participante expulso quer explicações da Globo

DIANA BRITO
DO RIO

"Meu filho, que doideira foi essa que fizeram com você?" Ao falar ontem por telefone com o modelo Daniel Echaniz -expulso na segunda-feira da 12ª edição do "BBB" por "comportamento inadequado", de acordo com a TV Globo-, a mãe do rapaz, Maria Aparecida Echaniz, 55, teve uma crise de choro.

Era a primeira vez que os dois se falavam desde que ele se tornou suspeito de ter abusado sexualmente da estudante Monique Amin, após uma festa na casa do "BBB".

Daniel ligara para avisar que uma equipe da TV Globo a pegaria para levar ao hotel onde estava hospedado.

"Mas quem está pagando esse hotel, meu filho?", perguntou a mãe, preocupada. Tranquilizou-se um pouco ao saber que a emissora estava cuidando das despesas.

Ao desligar, Aparecida estava um pouco mais aliviada. "Ele me disse que não fez aquilo", contou ela à Folha, em uma praça próxima à casa dela na Tijuca.

Agora, Aparecida quer explicações da TV Globo. "Quero saber quais regras ele quebrou", disse.

Segundo a mãe, a emissora ofereceu a Daniel um advogado, mas a família decidiu recusar a oferta e procurar um por conta própria.

"Estou muito abalada com o que estão dizendo do meu filho. Ele não fez nada disso. É uma acusação muito grave", disse a mãe do modelo.

Aparecida ficou "em choque" desde que recebeu a notícia de que o filho foi eliminado sob suspeita de estupro. "Não consegui dormir a noite toda", disse.

Aparecida afirma que seu filho -modelo há seis anos, lançado, segundo conta, "pela mesma agência que lançou Gisele Bündchen"- foi vítima de racismo por parte dos internautas.

"Essa mania de ficar embaixo do edredom no 'BBB' sempre existiu. Por que meu filho teve que sair?", questionou Aparecida.

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