Índice geral Cotidiano
Cotidiano
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Para especialista, ato pode ser apelo para obter atenção

DE SÃO PAULO

Fazer um prejulgamento da pedagoga Maria Verônica -e achar que ela simulou a gravidez quádrupla de caso pensado ou por má-fé- é extremamente precipitado, dizem especialistas ouvidos pela Folha. Eles aceitaram falar somente em tese sobre o caso de Taubaté. Segundo Joel Rennó Jr, diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, a gravidez e a maternidade têm uma simbologia muito importante para a mulher. Nesse momento, diz, ela se torna o centro das atenções.

"Uma simulação como essa pode estar relacionada com a intenção de chamar atenção, de tentar recriar uma harmonia familiar. É preciso investigar o histórico de vida da pessoa, que pode até ter sofrido algum tipo de abuso psicológico", diz.

INFANTILIDADE

A tese da psicóloga Georgia Bueno, professora das Faculdades Alfa, vai na mesma direção.

"Ela me parece também ter uma personalidade muito infantilizada. Talvez, nem ela tivesse noção das proporções que a brincadeira criada por ela iria tomar", diz Georgia.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.