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Hélio José Damante (1946-2012)

Um professor com tino comercial

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Físico e mestre em engenharia elétrica, o professor universitário Hélio José Damante tinha também tino comercial. Sua última atividade, lembra o irmão Francisco, foi plantar e comercializar cogumelos com amigos.

Natural de São Paulo, primogênito de quatro irmãos, desde cedo passou a ser chamado de Helinho para se diferenciar do pai, o historiador e jornalista Hélio Damante, que chegou a ser vereador na capital, na década de 50.

Formado em física na PUC (Pontifícia Universidade Católica), e com mestrado na Poli-USP, começou a carreira dando aulas de exatas em colégios do Estado. Depois, fez carreira na própria PUC, onde ficou por cerca de 20 anos.

Chegou a ser chefe do departamento de física da instituição. Lecionou ainda na FEI, por cerca de dez anos, e na Universidade Santa Cecília, em Santos (SP). Ensinou ainda no cursinho do Anglo, em Ribeirão Preto (SP).

Lá, inclusive, foi sócio numa empresa de leilão de gado e cavalos. Gostava das coisas do campo, diz a família.

Aposentado, morava em Bom Jesus dos Perdões, município com 19.708 habitantes a 76 km da capital. É a cidade onde o pai nasceu.

Segundo o irmão, o jeito de turrão de Helinho era mais aparência. Apesar de levar tudo muito a sério e do rigor em sala de aula, conquistou a amizade de vários alunos, como conta Francisco.

Foi casado com uma professora, Helenice, que morreu em 1992. Vivia atualmente com a companheira, Mara.

Sofria de problemas cardíacos. Morreu na terça-feira, aos 65 anos, após um ataque do coração. Não teve filhos.

coluna.obituario@uol.com.br

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