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Folha verão Riozinho, em Florianópolis, vira 'a praia dos sarados' Proposta 'natureba' já é ameaçada por champagne
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS Com cara de balneário silvestre, sem prédios de luxo nem hotéis caros, a praia de Riozinho do Campeche, em Florianópolis, está se consolidando como o novo point dos corpos sarados da cidade. O título já foi da praia Mole, no leste da ilha -que hoje, dizem os frequentadores do Riozinho, "virou ponto turístico" e tem "muito homossexual" e "muita farofa". "Começou a ter muito argentino, um povo mais GLS", afirma o local Ricardo Mello, 32. "Não é que seja homofóbico", diz. Só que o Riozinho tem uma "outra proposta". Na pequena extensão da praia, de 300 m -onde ainda predominam moradores "nativos"-, há quadras de futevôlei, praticantes de frescobol, barras para exercícios físicos e até uma quadra de tênis. Aproveitando a badalação, campings e estacionamentos tentam se consolidar como points de música -não só eletrônica, mas principalmente "surf music". No ano passado, a praia recebeu shows internacionais, como Ben Harper. O clima "descolado" está também nas barraquinhas de comida, que vendem salgados integrais, sucos naturais e açaí. "Aqui o pessoal é mais seletivo, exige mais. É um público mais saudável", diz a comerciante Maria Revelante, há um ano na praia. Mas os "descobridores" do balneário já estão se incomodando com o frisson: "Está perdendo a proposta. Volta e meia tem uma galera tomando champanhe", afirma a naturóloga Renata Mayer, 32, que frequenta o Riozinho há seis anos. "É uma galera que vem para badalar, e não porque gosta de esportes." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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