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Entrevista

Funk é alvo de preconceito, afirma jornalista

DE SÃO PAULO

A jornalista e articuladora cultural Tatiana Ivanovic, que edita o site doladodeca.com.br, diz que há preconceito contra o funk.

Folha - Como vê esses bailes?
Tatiana Ivanovic - São bailes de rua, acontece em tudo o que é quebrada. Mas o funk não pode ser visto todo como apologia a sexo, é que São Paulo absorveu essa vertente do funk. Muitos MCs não falam disso.

Mas a pessoas reclamam do barulho.
É o som do carro ligado e as pessoas curtindo. É o pessoal que não consegue entrar em casa noturna. Aí eles fazem essas festas informais na comunidade.

Qual é a solução?
Há uma série de ações positivas, como os saraus, nas comunidades que são fruto da falta de acesso aos equipamentos de cultura e lazer.As pessoas querem ter o direito de se divertir na comunidade delas. Existem questões de respeito ao próximo, como o caso de barulho, que têm que ser atendidas. Mas como evitar que as pessoas se aglomerem para curtir?

Há preconceito?
Claro, ainda mais na periferia, por ser música de negro, de gueto, assim como o samba e o rap já passaram por isso no passado.

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