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Suspeitos de desviar bens são afastados

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Onze funcionários acusados de desviar bens do entulho dos três prédios que desabaram no Rio foram afastados pela prefeitura.

No sábado, a Folha mostrou que o depósito intermediário do entulho, na zona portuária, virou um ponto de garimpo, com operários revirando bolsas, álbuns de fotos, peças de metal e cabos telefônicos.

O material era analisado e, em alguns casos, separado por funcionários de empresas privadas responsáveis pela construção do Museu do Amanhã, projeto previsto para ser entregue em 2014.

Foram afastados cinco funcionários da Brasfond, três do consórcio Porto Rio, dois da JLS e um da Haytamma.

A Prefeitura encaminhou o caso para a polícia.

Um representante da Associação das Vítimas da 13 de Maio teve acesso aos escombros levados para o terreno. O grupo conseguiu liminar na Justiça para acompanhar os trabalhos. Segundo o advogado Rodrigo Braga, poucos objetos foram encontrados.

As 45 mil toneladas de escombros, armazenadas em um terreno da Comlurb (companhia de limpeza urbana), na rodovia Washington Luiz, estão sendo monitoradas por câmeras, instaladas pela prefeitura, e vigiadas pela Polícia Militar.

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