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Cães farejadores trabalham até 8 horas em busca de corpos após desabamento no Rio

DIANA BRITO
DO RIO

Boris, Shakira, Nina, Linda, Delta e Lyon trabalham desde a noite de quarta nos escombros dos prédios que desabaram no Rio. Com a missão de localizar vítimas, os cães farejadores se revezam após oito horas ininterruptas de buscas.

O Corpo de Bombeiros tem oito cães, das raças labrador e pastor belga, que ajudam na localização de vítimas soterradas em deslizamentos e desabamentos. Seis participam dessa operação, dois deles na varredura dos destroços levados para o depósito.

O major Ricardo Gomes, subcomandante do Grupamento de Socorro Florestal, destaca que os animais apontaram a maioria dos corpos localizados na tragédia.

"No terreno do desastre, eles mostraram todas as áreas que tinham vítimas soterradas, inclusive a região próxima à escada e aos dois elevadores do prédio mais alto que desabou, onde foram encontrados dez corpos."

Para se tornarem aptos para missões, os cães passam por treinamento de um ano a um ano e meio -treinos físicos de manhã e de resgate à tarde. No final, são submetidos a uma prova. E costumam atuar em resgates até os nove anos.

Alguns são treinados para achar pessoas vivas e outros, corpos, explica Gomes. "O trabalho é uma brincadeira para o cão. Escondemos o brinquedo que ele ficou condicionado a ganhar apenas quando encontra as áreas onde as vítimas estão soterradas."

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