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No 20º andar

Testemunha afirma que outra obra havia sido feita em prédio

DO RIO - Além de obras no terceiro e no nono andares do edifício Liberdade, feitas pela empresa TO, um dos condôminos do prédio afirmou ontem que houve modificações no 20º andar, onde viviam os zeladores.

Segundo João Bravin, dono de uma ótica no 19º andar, o trabalho, feito pelo condomínio, visava ampliar o andar. Ele participou ontem de reunião da associação das vítimas e disse que os condôminos pagaram cotas extras totalizando R$ 13 mil para cada um pelas obras.

"A obra terminou uma semana antes do desabamento. Eu pensei que era em benefício dos condôminos, mas era para alugarem", disse Bravin, referindo-se ao síndico Paulo Renha.

O advogado do condomínio, Geraldo Simões, negou que o 20º andar tivesse sido ampliado. Afirmou que a cota extra era para a troca dos elevadores e que foi feita apenas a pintura das áreas comuns dos andares.

Obras realizadas no prédio são a principal hipótese para o desabamento do Liberdade, que levou dois outros prédios.

Ontem o supervisor comercial Otoniel Carlos Bonfim prestou depoimento. "Quando ouvi [um barulho], corri para a janela e vi uma parede caindo. Era mais ou menos na metade do prédio", contou.

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