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Secretaria vai investigar caso de grávida que foi algemada

Mulher ficou presa à cama após dar à luz

DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

A Secretaria de Administração Penitenciária de SP vai abrir uma investigação interna para apurar o caso de uma presa que estava algemada à cama logo após o parto.

Grávida, Elisângela Pereira da Silva, 32, foi presa em dezembro após furtar duas bonecas, um chuveiro e quatro frascos de xampu de uma loja.

No sábado, ela deu à luz uma menina, mas continuou algemada. O caso foi revelado pela TV Record e publicado ontem na Folha. Em vídeo, mesmo com o corte visível da cesariana, ela aparece algemada à cama pelo braço e pela perna direita, o que contraria resolução da ONU.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres, vinculada à Presidência, enviou ofício ao governo de SP pedindo providências. Elisângela foi solta às 19h de quarta. Agora, ela vai responder ao processo em liberdade e acompanhar a filha, que continua internada.

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