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Missa de 7° dia reúne parentes de vítimas de desabamento no Rio

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Cornélio Lopes completaria 73 anos anos ontem. A filha Sandra Maria Ribeiro, 40, lembrou o aniversário do pai durante a missa de sétimo dia realizada na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem às vítimas do desabamento de três prédios no centro do Rio.

Zelador e morador há 20 anos do edifício Liberdade, que desabou levando junto outros dois prédios no dia 25, Lopes está entre os 15 corpos já identificados pela Defesa Civil. Planejava voltar neste ano para a sua terra natal, o Ceará, com a mulher, que também morreu no acidente.

Sentada a alguns bancos de Ribeiro, Eunice Cabral, 44, chorava a morte do marido, Celso Renato Braga, 46. Funcionário da TO (Tecnologia Organizacional), ele cumpria o penúltimo dia do aviso prévio na noite do acidente.

"Ele estava estressado, estava contando o tempo para deixar a empresa", disse.

Mais de uma semana depois da tragédia, cinco pessoas seguem desaparecidas e 15 dos 17 corpos encontrados foram reconhecidos.

Os bombeiros ainda buscam restos mortais no local do desabamento e também no terreno da para onde foram levados os entulhos.

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