Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Casos de assassinato mais que dobram em Salvador DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADORDE SALVADOR O número de registros de assassinatos em Salvador e na região metropolitana mais que dobrou nos seis primeiros dias de greve dos policiais militares do Estado. No período, 86 pessoas foram assassinadas em Salvador e região metropolitana. Nos mesmos seis dias da semana anterior, foram registrados 42 homicídios. Os dados são da Secretaria de Segurança da Bahia, que registrou ainda 220 roubos e furtos de veículos durante a paralisação, iniciada terça-feira. Na semana passada, 101 carros foram roubados. Na sexta-feira, dia mais violento da greve até agora, 32 pessoas foram mortas e 72 carros foram roubados na região. Uma semana antes, 26 veículos desapareceram e 13 homicídios ocorreram. CLIMA TENSO Apesar da presença ostensiva das tropas federais, o clima na cidade ainda permanece tenso. O movimento nas ruas, segundo os comerciantes, ainda não é normal. Nas ruas de comércio popular, onde diversos saques aconteceram durante a semana, lojas contrataram seguranças particulares para reforçar a proteção. Homens do Exército com armas de guerra e policiais da Força Nacional de Segurança patrulham os principais pontos turísticos de Salvador. Bloqueios foram montados nas ruas. Carros e motos são parados, e os condutores e veículos, revistados. Nas praias, os dias ensolarados e a presença militar fizeram aumentar o movimento de banhistas. CANCELAMENTOS Mesmo assim, diversos shows foram cancelados e adiados no fim de semana. As escolas particulares de Salvador ameaçam adiar o início do ano letivo, previsto para hoje. Segundo o governo do Estado, um terço do efetivo de 32 mil policiais aderiu à paralisação. Para os grevistas, a adesão é próxima da totalidade dos praças. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |