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Viagem ao Estado deve ser adiada, dizem EUA

DE SÃO PAULO

O governo dos EUA recomendou aos cidadãos americanos que adiem viagens "não essenciais" à Bahia devido à greve da Polícia Militar.

Alerta no site da Missão Diplomática dos EUA no Brasil afirma que é preciso acompanhar as informações sobre a greve e adiar as viagens "até que as condições de segurança estejam estabilizadas".

A paralisação já teve reflexos no turismo no Estado. Segundo a Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens) da Bahia, 10% dos turistas que pretendiam visitar Salvador no verão desistiram.

A estimativa é baseada em desistências em pacotes de viagem reservados em agências ainda não pagos.

Segundo o presidente da Abav, Pedro Galvão, em anos anteriores o índice de cancelamentos foi zero e houve fila de espera pelos pacotes. "Se a greve permanecer, o prejuízo será muito grande."

A Abav e a Abih (Associação Brasileira da Indústria Hoteleira) dizem que reservas já pagas não foram canceladas.

Uma enquete feita pelo Shrbs (sindicato de hotéis, restaurantes e bares) com 27 hotéis mostra que, em 8 deles, houve cancelamentos de reservas ou queda na ocupação.

O sindicato, porém, afirma que foram poucos casos e que a ocupação da rede hoteleira segue entre 70% e 100%. Bares e restaurantes, diz, foram mais afetados que os hotéis.

O comércio também sofreu: o sindicato dos lojistas diz que o prejuízo com vendas não efetuadas em 45 mil estabelecimentos no Estado foi de R$ 200 milhões de terça (início da greve) até anteontem.

Além disso, houve prejuízos com furtos e danos causados a lojas. "Muitas lojas fecharam", diz o presidente do Sindilojas, Paulo Motta.

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