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Região tem poucas opções de transporte coletivo para a capital

DE SÃO PAULO

"Se eu for de ônibus, tenho que sair duas horas e meia antes", diz o analista de sistemas Maico Amorim, 22, que cumpre em uma hora de carro o trecho de 16 km entre sua casa, em Santo André, e o trabalho, na zona sul de São Paulo.

O aumento estrondoso da frota de carros nas cidades do ABC reflete o desânimo dos moradores com o transporte público oferecido hoje.

Existem apenas dois sistemas que interligam as cidades do ABC e a capital.

O primeiro é a linha 10-turquesa da CPTM. Os usuários notaram melhorias após a inauguração da estação Tamanduateí do Metrô, que desafogou um pouco o número de passageiros -400 mil por dia- em parte do percurso, mas reclamam da mudança da baldeação da Luz para o Brás, que aumentou o tempo de viagem em até 30 minutos.

A explicação da CPTM é que as plataformas da Luz ficaram muito lotadas após a inauguração da linha 4-amarela do Metrô, e a mudança foi aprovada pelos usuários.

A outra opção é o corredor ABD, entre o Morumbi, na zona sul de São Paulo, e São Mateus, na zona leste, passando por Diadema, São Bernardo e Santo André.

Fora isso, há as promessas das prefeituras de implantação de corredores de ônibus, melhorias viárias, aumento da frota de ônibus e semáforos inteligentes.

E o Estado promete a construção do Expresso ABC e de um monotrilho entre a estação Tamanduateí do metrô (para 2014) e São Bernardo do Campo (2016).

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