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Dengue recua no país, mas pode virar epidemia no Rio de Janeiro

Previsão de marca 'histórica' na cidade é do ministro da Saúde

DE BRASÍLIA

O número de casos, ocorrências graves e mortes pela dengue caiu nas seis primeiras semanas de 2012 se comparado ao mesmo período de 2011, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

A redução foi de 62%, 86% e 66%, respectivamente.

Cortes regionais, no entanto, mostram que a situação está longe de ser confortável.

A cidade do Rio, por exemplo, pode ter "uma das maiores epidemias de dengue da sua história", diz o ministro Alexandre Padilha (Saúde).

Uma das explicações é a maior presença do subtipo 4 da dengue, que pode ter atingido 50% dos vírus circulantes, diz análise de 199 amostras. O subtipo 4 é predominante no Norte e no Nordeste, mas já é 43% dos subtipos colhidos no Estado do Rio.

O ministério diz que esse subtipo não é mais ou menos grave que os outros três.

A diferença é que a população fica mais vulnerável a ter uma segunda infecção pelo vírus da dengue, já que não tem imunidade contra este subtipo, que circula há apenas dois anos no país. Com isso, acaba ficando mais suscetível a desenvolver uma forma mais grave da doença.

Apesar de reforçar que o Rio é a cidade mais preocupante, Padilha afirma que a área não registra mortes pela doença desde agosto.

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