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Anac vai investigar incidente em voo da TAM

Funcionário na cabine fez aeronave sair da rota

MARIANA BARBOSA
RICARDO GALLO
DE SÃO PAULO

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) abriu ontem investigação sobre o incidente ocorrido com um voo da TAM em que um funcionário da companhia, que viajava na cabine de comando, fez o avião sair da rota e depois agrediu tripulantes e passageiros.

O incidente foi sábado.O voo JJ 8047 partiu de Montevideu às 13h32 com destino à Guarulhos (Grande São Paulo), mas fez um pouso emergencial em Porto Alegre (RS) para desembarcar o agressor.

Segundo um dos passageiros que ajudou a conter o agressor no voo, cerca de 50 minutos após a decolagem o avião deu uma guinada repentina para a direita.

Momentos depois, o comandante solicitou às comissárias, por meio de um sistema de comunicação interna, que elas se dirigissem à cabine para retirar o agressor, que estava em meio a um "surto".

Ao deixar a cabine, o homem agrediu as comissárias. Ele correu em direção ao fundo da aeronave e a tripulação pediu ajuda aos passageiros.

Após cerca de 20 minutos de luta, os passageiros conseguiram conter o agressor. O voo prosseguiu para São Paulo após uma inspeção de segurança na aeronave.

Ontem, a TAM confirmou que o agressor era um funcionário "da área operacional" da companhia e diz que ele viajava na cabine "com autorização do comandante". O aval para entrada na cabine se dá "sob certas condições", disse a empresa.

A norma brasileira estabelece que funcionários (sem contar pilotos ou comissários) só podem entrar na cabine se isso for "necessário ou vantajoso" para a segurança das operações.

A agência disse à Folha que vai apurar os procedimentos da tripulação, sem citar eventuais punições a que os envolvidos estão sujeitos.

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