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Capitão da PM e Nayara divergem sobre disparos

DE SÃO PAULO

Duas das principais testemunhas do caso Eloá, a amiga Nayara Rodrigues da Silva, 18, e o capitão da PM Adriano Giovanini, divergiram de pontos cruciais da tragédia.

Ontem, o oficial que tentou negociar a rendição de Lindemberg Alves Fernandes afirmou que a polícia decidiu invadir o apartamento após ouvir um disparo de arma de fogo.

Essa versão, porém, não foi confirmada por Nayara, que estava dentro do apartamento e acabou sendo ferida no rosto por uma dos tiros.

Ela disse os disparos feitos pelo réu ocorreram após a explosão da porta e a entrada da polícia no apartamento. Nayara foi ouvida na tarde de anteontem.

Também houve contradição entre o policial e a amiga sobre a barricada na porta, que dificultou a entrada do grupo na ação.

De acordo com o capitão, a amiga de Eloá afirmou que Lindemberg já havia relatado tal estratégia de colocar a mesa encostada na porta. A jovem disse, porém, em seu depoimento, que essa tinha sido a primeira vez.

O depoimento do capitão Giovanini foi o mais longo até agora, com cerca de quatro horas de duração.

O oficial disse que percebeu, ao longo da negociação, que Lindemberg só esperava uma oportunidade para matar a ex-namorada e queria que a polícia o matasse.

Quando esse perfil foi caraterizado, não houve mais oportunidade segura de matá-lo com um tiro de atirador de elite, segundo o policial.

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