Outro lado

Docentes condenados negam que tenham feito algo ilegal

Os professores condenados e o Centro Paula Souza negam irregularidades na oferta dos cursos pagos.

No processo, o vice-diretor superintendente do centro e presidente da FAT, César Silva, afirma que a fundação "é mantida por recursos próprios, sem participação do poder público". Diz ainda que a FAT apenas gerencia cursos do Centro Paula Souza.

Via assessoria de imprensa, Silva informou ontem que não concederia entrevista sobre a decisão, pois não havia sido notificado oficialmente.

O Centro Paula Souza, em nota, afirmou que "há situações em que algumas demandas [cursos] são supridas por meio de pagamento, para que possam ser viabilizadas".

Diz também que tal prática é utilizada em outras instituições de ensino superior públicas, que encontram respaldo em parecer do Conselho Nacional de Educação [a Promotoria citou na ação a Constituição Estadual].

Advogado de Marcos Garcia Costa, Márcio Tomazela afirma que recorrerá.

"Faltam provas de que o professor tenha cometido improbidade. Como ele poderia evitar acordo que estava em vigor em todo o Centro Paula Souza?", disse. (FT)