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'Nada supera minha dor, mas justiça foi feita', diz mãe de Eloá

DE SÃO PAULO

Durante a leitura da sentença, no final da tarde de ontem, a família de Eloá ficou junta na última fileira do plenário do Tribunal do Júri.

De pé, como todos na sala, Ana Cristina Pimentel, a mãe de Eloá, usava um vestido branco, ao contrário dos dias anteriores, em que vestia preto. No início do dia, disse que a troca se devia à esperança de que a justiça fosse feita.

Ela chorou ao ouvir a condenação de Lindemberg.

Ao final do julgamento, Ana Cristina abraçou o filho mais velho, Ronickson, que também chorava. Questionada sobre o que sentiu ao ouvir a condenação, ela afirmou: "Nada vai superar a minha dor, mas a justiça foi feita".

Ao sair do fórum de Santo André, na Grande São Paulo, acompanhada do advogado e dos filhos, Ana Cristina foi aplaudida por centenas de pessoas que aguardavam o resultado na frente do local.

Lindemberg ouviu a sentença de cabeça baixa, levemente curvado, com as mãos retas e cruzadas na frente do corpo. De costas para a plateia, em alguns momentos, levou as mãos ao rosto.

Os assistentes de acusação que estavam de frente para ele, no entanto, afirmaram que ele não chegou a chorar.

Condenado, Lindemberg foi retirado da sala, algemado, ainda de cabeça baixa.

Ele foi levado ainda ontem à noite para o presídio de Tremembé (a 147 km de São Paulo), onde está preso há três anos e três meses.

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