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Pai diz que filha foi barrada em escola por causa do cabelo azul

DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por ter pintado seu cabelo de azul, a adolescente Isabella Diamantino, 16, foi proibida de assistir às aulas e acabou retirada da escola por um funcionário. É o que afirma o advogado Guilherme Diamantino, pai de estudante.

O episódio aconteceu no Colégio Cenecista Dr. José Ferreira, em Uberaba (MG).

"Ela chegou a entrar na escola na quarta-feira, mas antes de entrar na aula o funcionário a chamou e pediu que saísse", disse Diamantino.

Segundo o relato do pai, o funcionário da escola teria dito: "Ei, menina do cabelo azul, você não pode ficar na escola. Ordens do diretor".

Diamantino afirmou que na segunda a menina já havia sido chamada pelo diretor, que teria lhe dito que "ou ela se enquadrava ou não poderia entrar mais na escola".

Em seguida, o pai afirma ter acordado com a direção que, caso Isabella decidisse continuar com o cabelo azul, eles esperariam a família encontrar uma nova escola.

Diamantino, que disse não saber se irá tomar alguma medida judicial, afirmou que Isabella já está matriculada em outra escola da cidade.

A professora Átila Rodrigues, presidente do Sindicato de Escolas do Triângulo Mineiro, disse que a escola particular é uma "opção do pai". Ela concorda com a proibição. "Um grande número de pais e alunos pode não considerar normal o cabelo azul da criança. E eu acho que a gente tem de ir pela maioria."

Procurado pela reportagem, o Colégio Cenecista Dr. José Ferreira afirmou que não iria se manifestar.

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