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Marquise do Ibirapuera deve 'vingar' só em junho Espaço, projetado por Niemeyer, tem mofo, buracos, infiltrações e fios soltos Valor da obra aumentou para R$ 14 milhões; prefeitura afirma que precisou fazer ajustes no decorrer da reforma CRISTINA MORENO DE CASTRODE SÃO PAULO Onde antes havia skatistas, patinadores, dançarinos de break e excursões escolares, hoje há um espaço vazio, com cara de abandono, coberto por tapumes pichados. Trata-se da marquise do parque Ibirapuera, com 26 mil m², também projetada por Oscar Niemeyer e tombada por órgãos de proteção ao patrimônio municipal e estadual. O local está em obras desde abril de 2010. As reformas deveriam ter terminado em janeiro deste ano, mas, até hoje, menos da metade de todo o comprimento da marquise recebeu um forro novo. Por isso, o término do contrato com a construtora RR Compacta foi adiado para junho. E o valor da obra foi de R$ 10,7 milhões para R$ 14 milhões, "devido às demandas normais que ocorrem em intervenção desse tipo", diz a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. ABANDONO O que se vê hoje é uma marquise com forro descascando, infiltrações, mofo e buracos, além de fios soltos. Tudo está interditado por tapumes, exceto área em frente ao restaurante The Green. Ali é o único espaço (pequeno) onde skatistas ainda conseguem se reunir, embora debaixo de teto avariado. "Hoje, o pessoal nem vem mais", diz o estudante Daniel Matsumoto, 28, que pratica skate na marquise e era o único lá na tarde de anteontem. "Aqui parece abandonado." A secretaria afirma que "grande parte dos trabalhos" está na cobertura da marquise, por isso é difícil avistar trabalhadores na parte térrea. A secretaria diz que houve atraso porque a reforma é de grande porte e requer "laudos estruturais e análises minuciosas". Afirma ainda que era preciso isolar a área para evitar riscos. A construtura diz que cláusula do contrato lhe impede de se pronunciar. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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