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Outro lado

Legislação é falha, afirma responsável

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Em nota, a responsável técnica e diretora-executiva da Sterimed, Nilza Andreta Costa, afirma que há falhas na lei. Ela isenta a empresa e diz que os itens podem ser reprocessados "desde que não conste no rótulo da embalagem a frase 'proibido reprocessar'".

Segundo Nilza, os clientes (instituições de saúde) enviam os itens a serem esterilizados sem embalagem, o que dificulta a identificação sobre o que pode ou não ser reprocessado.

"A denúncia partiu de concorrentes. Mas somos uma empresa séria e vamos reabrir."

Sobre as informações da Secretaria da Saúde, diz que "estão distorcidas" e alega que a empresa não foi avisada sobre reprocessamento sem limpeza adequada, estrutura inadequada e imposição de multa.

Quanto aos produtos vencidos, Nilza afirma que a Sterimed já havia realizado o pedido de novos materiais.

Ontem, a empresa apresentou defesa à secretaria, indeferida por falta de justificativas. A multa foi de R$ 184 mil.

A Sterimed foi denunciada ao Ministério Público, Polícia Civil, Anvisa, e Coren (conselho de enfermagem) de SP, pois sua responsável é enfermeira.

Citados como clientes, a Santa Casa de São Carlos e o Hospital de Base de São José do Rio Preto dizem seguir as normas da Anvisa. Já o São Lucas, de Ribeirão, diz não ter mais contrato com a empresa.

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