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Análise Ciclista paulistano enfrenta falta de vias exclusivas e desconhecimento sobre lei VANESSA CORREADE SÃO PAULO A cidade de São Paulo tem 50,5 km de vias exclusivas para bicicletas abertas todos os dias, para uma população de 11,2 milhões de habitantes e 1,52 mil km² de área. Se a ideia é oferecer segurança para quem quer se locomover de bicicleta, isso é quase nada. Cidades como Buenos Aires e Paris, que recentemente intensificaram suas políticas para bicicletas, estão muito à frente. A capital portenha ganhou nos últimos dois anos quase 70 km de ciclovias. Não parece uma diferença muito grande, mas a população paulistana é quase quatro vezes a de Buenos Aires, vivendo em uma área sete vezes maior. Paris foi mais longe. Implantou 260 km de ciclovias nos últimos dez anos e chegou a um um sistema de 440 km, em área que é a metade da de Buenos Aires. A meta da cidade europeia é chegar a quase 600 km de vias exclusivas para as bicis até 2014. 'VAI PRA CALÇADA' Além de não terem um sistema interligado de ciclovias que permita o deslocamento seguro pela cidade, os ciclistas paulistanos sofrem com a ignorância de motoristas sobre a legislação de trânsito. Pela lei, a bicicleta é um meio de transporte que deve circular na via, na mesma mão que os carros. Devido à falta de conhecimento, quem usa a bicicleta no dia a dia reclama de ouvir com frequência exclamações do tipo "vai para a calçada". Outra queixa comum dos ciclistas é a falta de respeito à uma determinação do Código Brasileiro de Trânsito. Pela lei, motoristas devem manter distância mínima de 1,5 metro das bicicletas, inclusive lateral, sob pena de multa. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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