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Juiz suspende expulsão de aluno da USP após invasão Aluno foi acusado de ocupar Coseas em 2010 DE SÃO PAULOA Justiça concedeu um mandado de segurança em favor de Marcus Padraic Dunne, ex-aluno da USP, expulso sob a acusação de ter invadido e ocupado o prédio da Coseas (Coordenadoria de Assistência Social) em março de 2010. O mandado foi expedido pela 10ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Segundo o juiz, "a pena pode ter eventualmente se revelado desproporcional". A decisão é provisória e o caso será julgado. Em nota, a USP disse que "está tomando as providências cabíveis para esclarecer os pontos que embasaram a decisão junto ao juiz." Os alunos foram punidos por suposta participação na invasão do bloco da sala da Coseas. Eles pediam que o local voltasse a pertencer ao Crusp (moradia estudantil) -daí o nome do movimento, "Moradia Retomada". Segundo despacho do reitor João Grandino Rodas, foram desligados da universidade dois alunos da ECA (Escola de Comunicação e Artes) e quatro da FFLCH (fisolofia, letras e ciências humanas). A expulsão foi publicada em dezembro. Ao todo 13 alunos foram processados. Cinco foram absolvidos por falta de provas e outros dois foram julgados culpados, mas já não eram mais estudantes da USP. A reitoria afirma que faltas "graves" ocorreram na ocupação, como o sumiço de papéis. A expulsão se baseou no artigo 249, IV, do Regimento Interno, instaurado em 1972, que determina a expulsão em casos de "falta considerada grave" e proíbe os alunos de "promover manifestação ou propaganda de caráter político-partidário, racial ou religioso". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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