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Outro lado

Acusados negam responsabilidade sobre as questões

DE SÃO PAULO

O advogado do colégio Christus, Cândido Albuquerque, disse que a denúncia contra dois funcionários é "equivocada". Ele nega que a escola tenha copiado questões do pré-teste e diz que o Inep e a Cesgranrio são os responsáveis pelo vazamento.

Segundo Albuquerque, as questões que caíram no Enem estavam em um banco de dados da escola, que recebe colaboração de alunos e professores e, por isso, não se sabe como elas foram parar ali.

Ele diz que a Cesgranrio, ao deixar as provas sob responsabilidade das escolas, não garantiu o sigilo do pré-teste. Já o Inep, segundo ele, não deveria ter aplicado questões do pré-teste de 2010 logo no Enem do ano seguinte.

Ainda de acordo com Albuquerque, a auxiliar de coordenação Maria das Dores Rabelo pegou as provas lacradas e não as leu nem copiou.

A Folha telefonou para o professor Jahilton José Motta e deixou recado, mas ele não ligou de volta. Em depoimento, ele disse que desconhecia a origem das questões.

O Ministério da Educação, o Inep e a Cesgranrio não quiseram se manifestar. As duas servidoras do Inep não atenderam às ligações.

Evelina Eccel Seara, representante da Cesgranrio em Fortaleza em 2010, disse ontem que foi responsável apenas por entregar provas a 28 colégios -inclusive o Christus. Afirmou que o material estava lacrado tanto na entrega como no recebimento.

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