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Inquérito

Ministério Público vai investigar a 'ronda bancária' feita por policiais

DE SÃO PAULO - O Ministério Público Estadual instaurou ontem um inquérito civil para descobrir se há improbidade administrativa no fato de a PM de São Paulo ter criado um serviço especial no qual policiais são obrigado a "bater ponto" em agências bancárias particulares no Estado.

O inquérito foi instaurado pela Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social.

A chamada "ronda bancária", como a Folha mostrou ontem, é uma operação na qual dois PMs são obrigados a patrulhar diariamente entre sete e 15 agências bancárias.

Nessas rondas, os PMs são obrigados a pegar assinatura e um carimbo do gerente de cada uma das agências visitadas para poder comprovar que fizeram a ronda obrigatória nas instituições privadas.

Os questionamentos da Promotoria são para descobrir por quais motivos os bancos têm o serviço e outras empresas, não.

Por conta da ronda especial, a Promotoria irá convocar para prestar esclarecimentos o comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, representantes da Febraban (federação dos bancos), e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.

A PM informou anteontem que o serviço nos bancos não configura conflito entre o público e o privado. Já a Febraban disse que o objetivo da parceria é reduzir delitos dentro e no entorno das agências.

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