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Entrevista

'Gastamos com escolta', afirma dono de posto

GIBA BERGAMIM JR.
DE SÃO PAULO

Gastos com escolta para evitar depredações foram usados como argumento para a alta no preço de combustíveis durante os protestos que causaram uma crise no abastecimento em São Paulo. Representante do posto Chica Julia, em Santana (zona norte), o gerente Gabriel Tonini disse que repassou os custos aos clientes para não ter prejuízo.

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Folha - Por quê o aumento?
Gabriel Tonini - As pessoas que vinham do interior para trazer a gasolina estavam quebrando a greve. Tiveram cinco caminhões depredados e, então, contratamos escolta armada para trazer o combustível. Tive um custo a mais e a gente aumentou.

Mas é ilegal.
Na terça o posto ficou parado. Aí aumentou a procura e tivemos que aumentar para não termos prejuízo. Pagamos mais caro pelo combustível, que vinha do interior.

De quanto foi o aumento?
Dez centavos. Fomos autuados e respeitamos: o preço voltou ao normal.

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