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Outro lado

No processo, todos os réus negam participação no caso

DE BELO HORIZONTE

Nas 8.000 páginas do processo do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, conforme denúncia do Ministério Público, todos os réus negam a história contada inicialmente pelo primo de Bruno.

Luiz Henrique Romão, o Macarrão, não falou em juízo e nega participação no caso.

O próprio adolescente, depois, negou a versão que dera à polícia no Rio. Advogados alegaram que seu depoimento foi sob pressão e sem ter ao lado um defensor.

No início do processo, os réus negavam que Eliza e o bebê tivessem sido levados ao sítio de Bruno, na Grande BH, de onde ela foi levada para morrer, conforme a denúncia. Mudaram a versão após a polícia obter provas.

À juíza Marixa Rodrigues, de Contagem (MG), Bruno disse em novembro de 2010 que Eliza estava viva e que dois amigos dele, os quais não citou o nome, a viram em São Paulo dois dias após 10 de junho, suposta data da morte.

Nesse depoimento, ele também admitiu ter mentido, "por medo", ao dizer à imprensa no Rio que não via Eliza fazia dois meses.

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que nega o crime, não respondeu aos questionamentos da juíza e do promotor do caso.

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