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Professores decidem hoje se prorrogam protesto

Pelo cronograma inicial, ato acaba hoje; docentes querem cumprimento do piso nacional

DE BRASÍLIA
DE CURITIBA

Professores da rede pública na maior parte do país decidem hoje se estendem a paralisação nacional iniciada anteontem, segundo a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

A previsão inicial era que o ato, convocado pela entidade, se encerrasse hoje.

De acordo com a confederação, praticamente todos os 24 Estados que integram o movimento, além do Distrito Federal, agendaram assembleias para hoje, entre eles SP -além do ES, o RJ também não participou, disse a CNTE.

O protesto reivindica o cumprimento do piso nacional, criado por lei em 2008 e fixado hoje em R$ 1.451; alguns governos alegam não ter condições de adotá-lo.

Levantamento feito pela Folha no final de 2011 indicava que 17 Estados não obedeciam a essa lei.

As unidades da Federação que tiverem outras reivindicações -além do piso- terão autonomia para decidir o próprio ritmo das negociações, informou a CNTE.

Em SP, por exemplo, o valor já é pago, mas há discordância sobre o período destinado a atividades fora das aulas -também parte da lei.

Já o Sindicato dos Professores no DF pede a reestruturação do plano de carreira.

Em Curitiba, os professores municipais voltam hoje às salas de aula. Em assembleia, decidiram retomar o trabalho até a entrega de uma nova proposta da prefeitura, que deve ser divulgada no dia 21.

Os professores do RN já decidiram seguir o cronograma inicial. Isto é, só participam da mobilização até hoje.

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