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Cartilha ensina a padronizar as calçadas

Material mostra como construir diferentes tipos

VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO

Degraus desproporcionais, buracos e obstáculos como lixeiras em lugares errados fazem dos passeios paulistanos o inferno dos pedestres.

As dificuldades são tantas que não é raro ver paulistanos caminhando pela rua e colocando a vida em risco.

Para tentar resolver a situação, a Prefeitura de São Paulo vai lançar uma cartilha detalhando o passo a passo para deixar seu passeio à prova de autuações.

A cartilha chega um pouco atrasada. Vem depois de a administração aplicar 914 multas referentes à nova lei das calçadas, que passou a valer em 9 de janeiro deste ano (média de 15 autuações/dia nos dois primeiros meses da lei).

As cartilhas -350 mil exemplares- serão distribuídas nas sedes das 31 subprefeituras. As informações também estão disponíveis em (prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/calcadas).

Além de detalhar com ilustrações e fotos, o manual explica cada passo para a construção de calçadas de diferentes tipos: de placas de concreto pré-moldadas, ladrilho hidráulico e concreto armado (moldado no local).

De acordo com Amauri Pastorello, o "gerente de calçadas" da prefeitura, a multa sai mais cara que a reforma. Para uma calçada de 10 m de comprimento, é de R$ 3.000. A reforma do m² sai por cerca de R$ 75.

Como as calçadas comuns têm cerca de 2 m de largura, a reforma de um passeio de 10 m custa em torno de R$ 1.500, ou seja, a metade do valor da multa.

"A calçada tem que estar no mesmo nível da rua", afirma ele, se referindo a um dos principais problemas da cidade de São Paulo: degraus formados por calçadas construídas para servirem de rampas para carro. Essa situação leva as pessoas a preferirem caminhar pela rua, se expondo a risco.

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