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Outro lado

Suspeita diz estar sendo confundida com sua irmã

DE SÃO PAULO

Em depoimento à polícia de São Paulo, a operadora de telemarketing Carina Geremias Vendramini, única presa até a conclusão desta edição, negou qualquer participação nos crimes atribuídos à chamada "Gangue das Loiras".

Diz que pode estar sendo confundida com sua irmã, Vanessa Vendramini, fato que ocorre constantemente, segundo ela. A irmã é suspeita de integrar a quadrilha.

Carina disse aos policiais que Vanessa é amiga de infância de Monique Awoki, outra mulher apontada como integrante da quadrilha -ela seria mulher de Wagner de Oliveira Gonçalves.

Ele, segundo Carina, seria o responsável pela introdução das duas no "mundo do crime", em 2007.

Carina também disse à polícia que a organização dos crimes girava em torno do casal.

Enquanto ele planejava os locais e o método de atuação do bando, ela executava o sequestro junto com Wagner ou fazia as compras com os cartões roubados, afirmou.

Monique também seria a responsável por selecionar as garotas que fariam parte da quadrilha. O casal está sendo procurado pelos policiais. São considerados foragidos.

No depoimento, Carina não explica como sabe tantos detalhes da quadrilha. Ela disse ainda que já enfrentou problemas anteriores por conta da irmã. Vanessa, segundo ela, sempre levava as comparsas para o convívio familiar, passando informações pessoais suas a elas.

A suspeita alega ainda que esses problemas também eram provocados pela semelhança física entre as duas.

A Folha procurou ontem o advogado de Carina, mas não conseguiu contato até a conclusão desta edição.

(MG E RP)

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