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Presidente do Metrô é alvo de outra ação

O presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, a própria companhia e as 14 construtoras suspeitas de fraude nas obras da linha 5-lilás são alvos de ação cível por improbidade administrativa.

A ação já levou ao afastamento de Avelleda do cargo e à suspensão das obras no final de 2011, mas o Metrô conseguiu reverter as decisões no Tribunal de Justiça.

O processo, que tramita na 9ª Vara da Fazenda Pública, foi movido pela Promotoria. A juíza Simone Casoretti concedeu ontem prazo para que os envolvidos apresentem a defesa prévia.

Avelleda é acusado de ter se omitido na apuração e ter mantido os contratos mesmo após ser alertado das supostas irregularidades.

Se condenado, pode perder a função pública, ter os direitos políticos suspensos por até cinco anos e pagar multa de até duas vezes o valor do dano -estimado na ação em R$ 327 milhões.

Além de sujeitas à mesma multa, as construtoras podem ficar impedidas de assinar contratos ou receber incentivos do poder público por cinco anos. O Metrô pode ser condenado a anular a licitação e contratos.