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Após quase 20 dias fechado para perícia, Hopi Hari reabre hoje

Fechamento ocorreu após garota morrer em um dos brinquedos

MARÍLIA ROCHA
DE SÃO PAULO

O vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, afirmou que ainda é "prematuro" dizer qual a responsabilidade do parque no acidente que matou uma adolescente, há um mês.

O Hopi Hari reabre neste domingo ao público, após passar quase 20 dias fechado para perícia.

"A responsabilidade vai ficar definida no momento que terminar a investigação. Seja qual for, o parque vai assumir", disse Guimarães.

De acordo com ele, se a diretoria do parque soubesse que a cadeira do acidente tinha defeito, teria tomado uma medida "imediata".

Gabriella Yukari Nichimura, 14, sentou-se em uma cadeira do brinquedo La Tour Eiffel que devia estar desativada. Por isso, o colete de segurança não foi travado. A jovem caiu de cerca de 25 metros e morreu a caminho do hospital. A Polícia Civil apura o caso e diz que quatro pessoas podem ser indiciadas.

Ao menos um supervisor foi informado por operadores que a cadeira estava com a trava "frouxa". O advogado de dois operadores do brinquedo, Bichir Ale Bichir Júnior, diz que o treinamento a funcionários é insuficiente.

Segundo Guimarães, o Hopi Hari irá contratar uma empresa especializada para avaliar o treinamento feito pelo parque e, se achar necessário, sugerir melhorias.

A medida faz parte de um acordo firmado na quinta entre o parque e o Ministério Público, em que o Hopi Hari se comprometeu a realizar uma série de melhorias.

No documento, o Ministério Público exige ainda que o parque reforce sinalizações de segurança e traduza manuais dos brinquedos para o português. Em alguns brinquedos, esses manuais estavam em outros idiomas. Além do La Tour Eiffel, as atrações West River Hotel e Simulakron seguem fechadas.

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