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Centro para dependente tem estreia 'tímida'

De 56 pessoas abordadas nas ruas, apenas 13 quiseram ir para complexo no Bom Retiro

REYNALDO TUROLLO JR.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O frio de ontem e a "novidade" do espaço até ajudaram a convencer alguns moradores de rua com dependência química -em especial de crack- a procurar tratamento no Complexo Prates, inaugurado anteontem pela Prefeitura de São Paulo no Bom Retiro (região central).

Mesmo assim, os números no primeiro dia de atendimento foram tímidos: até as 18h o local havia recebido 35 pessoas -a capacidade é para até 1.200 por dia.

Para a secretária da Assistência Social, Alda Marco Antônio, em um mês o local deverá estar "cheio de vida".

Aberto com dois meses de atraso em relação à promessa inicial da prefeitura, concentra serviços da Assistência Social e da Saúde, como atendimentos psiquiátrico e ambulatorial e albergue.

Treze pessoas chegaram ontem ao complexo encaminhadas por agentes da Assistência Social, por meio do "convencimento" nas ruas. Outras 43 abordadas não quiseram ir. O restante (22 pessoas) chegou espontaneamente.

A Folha acompanhou o trabalho de duas agentes da prefeitura em ruas do centro. Em 30 minutos de conversa, dos cerca de dez homens abordados, quatro aceitaram ir. Antes, porém, certificaram-se de que teriam onde dormir e de que não ficariam internados.

No Prates, passaram pela triagem de enfermeiros e foram atendidos por um médico.

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