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Educação

Servidores da rede municipal de ensino paulistana entram em greve

DO "AGORA" - Professores e integrantes da diretoria da rede municipal de ensino entraram em greve ontem.

A paralisação preocupou o comerciante José Marrero, 53. "Vai ficar complicado se a greve entrar na próxima semana. Não tenho com quem deixar o meu filho." Ele tem uma criança de um ano e sete meses que estuda em uma creche em Cidades Tiradentes (zona leste). Ontem, a escola estava fechada e funcionários faziam a limpeza do local.

"Lutamos para oferecer educação de qualidade, não vamos prejudicar os alunos", afirma o presidente do Sinpeem (sindicato dos profissionais em educação), Claudio Fonseca. O sindicato pede, para este ano, 13,43% de antecipação salarial - valor previsto para ser pago somente em 2014 - e outros benefícios.

O sindicato fala em adesão de 60% das 1.300 escolas (cerca de 780 unidades). A prefeitura afirma que 10% das unidades paralisaram as atividades (cerca de 130 escolas).

Além do aumento salarial, a categoria também parou para protestar contra a decisão da Justiça em mater as creches da capital abertas durante o mês de janeiro, o que prejudicaria as férias dos docentes.

A Secretaria Municipal da Educação diz que está aberta para negociar com a categoria. Segundo o sindicato, os professores vão se reunir amanhã em uma assembleia, às 15h, na praça do Patriarca (centro) para definir se a greve continua.

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