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Ney Peixoto do Vale (1929-2012)

Inspirado no Pulitzer, criou o Prêmio Esso

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

A inspiração veio do Pulitzer, o prêmio criado em 1917 nos EUA. Ney Peixoto do Vale era funcionário da Esso na década de 50 quando sugeriu a criação de algo similar, com total liberdade no julgamento dos trabalhos inscritos. Em 1955, surgia o Prêmio Esso de Reportagem -hoje Prêmio Esso de Jornalismo.

Natural de Macaé (RJ), mudou-se jovem para a capital fluminense, onde começou no "Diário Carioca". Passou por outros jornais antes de ir para a empresa de combustível.

Na Esso, ficou por cerca de dez anos e instituiu lá uma assessoria de imprensa, como lembra a mulher, Sueli.

Saiu após um convite para trabalhar na LTB (Litas Telefônicas Brasileiras), uma editora de guias. Atuou na área de comunicação e marketing e foi diretor do grupo.

Depois, decidiu criar a própria empresa, a ACI (Assessoria de Comunicação Integrada), que se tornou uma das maiores na área de relações públicas (e com a imprensa) e marketing institucional.

O negócio, que tinha unidades no Rio, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, durou 16 anos, até ser vendido.

Segundo a mulher, a ACI foi uma das responsáveis por estabelecer as bases das atuais assessorias de imprensa.

Inquieto, Ney tinha grande capacidade de analisar os fatos, conta a mulher -especializou-se em administração de crises. Ajudou a fundar e presidiu a Associação Brasileira de Relações Públicas.

Nos últimos oito anos, morava em Salvador e se dedicava a uma empresa de energia solar. Morreu no domingo (1º), aos 83, após sofrer um acidente vascular cerebral. Teve três filhos e sete netos.

coluna.obituario@uol.com.br

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