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Arnaldo Russo (1928-2012)

Dedicou-se à imobiliária da família

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Arnaldo Russo, filho de um dos primeiros corretores de imóveis da capital paulista, trabalhou por um tempo na Shell, no final dos anos 40. Em 1953, seu pai abriu uma imobiliária e decidiu chamar os filhos para ajudá-lo. Assim Arnaldo começou no ramo.

Na Administração Predial Frederico Russo, registrada sob o nº 56 no Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) e existente até hoje, o paulistano especializou-se no setor de condomínios, como lembra o irmão Francisco.

Os primeiros condomínios começaram a surgir nos anos 50 -Arnaldo organizava as assembleias. Era um homem sossegado e dono de um caráter conciliador, diz o irmão.

No fim daquela década, conheceu numa festa de casamento a mulher, Wanda. Os dois se casaram em 1957.

Mais de dez anos atrás, sofreu um aneurisma, o que não foi suficiente para afastá-lo do trabalho. Esteve ativo até o final do ano passado.

Segundo o único filho, o cardiologista Paulo, o pai era otimista, dinâmico e tinha um senso de humor aguçado. Corintiano fanático, chegava a viajar ao Rio para assistir partidas de futebol. Gostava de jogar com os amigos.

Para mostrar ao filho que era preciso enfrentar os problemas, sempre que havia um dizia que o mandaria para solucioná-lo, já que o filho "gostava de resolver problemas". Era a forma de fazê-lo não ter medo das adversidades.

Arnaldo morreu no domingo (1º), aos 84, de problemas cardíacos. Teve dois netos.

Paulo brinca que o pai o mandaria ir resolver mais um problema amanhã: é a data da missa de sétimo dia, às 19h30, na igreja São Judas, em SP.

coluna.obituario@uol.com.br

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