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Espanhol barrado no Rio volta ao Brasil

Pablo de Soto retornou com visto de estudante

LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MADRI

Barrado no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, ao tentar entrar no Brasil para um doutorado, o arquiteto espanhol Pablo de Soto, 34, voltou ontem ao país.

À Folha ele contou ter sido reconhecido por policiais do controle de imigração.

"Disseram que eu tinha ficado famoso, mas me deixaram entrar quando mostrei o visto de estudante." Ele prepara agora um ciclo de palestras sobre problemas da política migratória europeia.

Aprovado em um doutorado do Departamento de Comunicação da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Soto foi barrado no dia 14 de março por não apresentar um visto de estudante.

O consulado do Brasil em Madri informou que agora o arquiteto cumpriu as exigências para obter o visto.

Na época, ele afirmou acreditar que a sua não admissão foi retaliação ao caso da paulista Dionísia da Silva, 77, que ficou três dias retida no aeroporto de Madri antes de ser mandada ao Brasil.

Ela não comprovou ter meios financeiros nem apresentou uma carta-convite - exigências que passaram a ser feitas pelo Brasil a turistas europeus em 2 de abril.

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