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Missa de um ano do massacre de Realengo reúne 700 pessoas

Emocionadas, duas parentes de vítimas foram hospitalizadas

DIANA BRITO
DO RIO

Cerca de 700 pessoas participaram na manhã de ontem da missa em homenagem às vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio. Há um ano, 12 crianças morreram e outras 11 ficaram feridas após serem baleadas pelo ex-aluno Wellington Oliveira, 23.

A cerimônia na igreja Nossa Senhora de Fátima, também em Realengo, durou duas horas. Parentes das vítimas vestiam blusas com fotos e mensagens de crianças mortas na tragédia.

Emocionadas, ao menos 15 pessoas passaram mal durante a missa -três desmaiaram. Uma avó e uma irmã de vítimas foram hospitalizadas.

"Sinto muita falta da minha filha. Foi o meu pedacinho que se foi e nunca mais vai voltar. Mas também nunca vai sair do meu coração", disse Maria José do Monte, 48, mãe de Larissa, 13, assassinada no ataque.

"Agora, a gente está começando da estaca zero. É como se a gente tivesse reaprendendo a andar", disse Adriana Maria da Silveira Machado, 41, mãe de Luiza, 14, que também morreu no massacre.

Ao final da missa, foram distribuídos 1.000 adornos de anjinhos de acrílico e 200 rosas. Balões de gás brancos, simbolizando paz, foram liberados na porta da igreja.

"Eu fico muito feliz de estar aqui com a Thayane representando os 12 anjos", afirmou Andréia Tavares Machado, 33, mãe da estudante de 14 anos que levou quatro tiros e ficou paraplégica.

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