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Briga para linha 4 do metrô e afeta 12 mil

Durante tumulto, policial militar saca arma dentro de trem para tentar conter confusão; quatro usuários são detidos

No horário de pico, composições ficaram paradas por 23 minutos na estação Paulista, no sentido Butantã

LÉO ARCOVERDE
DO “AGORA”

Uma briga entre cinco passageiros do metrô -incluindo um policial militar- provocou um tumulto generalizado na linha 4-amarela (Luz-Butantã) em pleno horário de pico na noite de ontem. Um trem com 12 vagões ficou parado por 23 minutos.

Pelo menos 12 mil usuários foram prejudicados, segundo o Metrô. A paralisação afetou parte do sistema, já que os demais trens não puderam circular no sentido Butantã.

Quatro passageiros foram de­tidos por seguranças da Via­Quatro, concessionária res­ponsável pela linha, e leva­dos para a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), no terminal Barra Funda (zona oeste). O PM foi identificado.

O trem em que aconteceu a briga parou assim que saiu da estação Paulista, no sentido Butantã. As composições ficaram fora de operação das 19h32 às 19h55.

ARMA

Os usuários levados à delegacia disseram ontem à noite que, no meio da confusão, o policial militar sacou sua pis­tola para apartar a briga.

Nesse instante, um passageiro apertou o botão de alarme do trem, o que para­lisou as composições. Só par­te das portas se abriu, segundo testemunhas.

Houve correria. A jornalista Aline Mota, 30, disse ter caído no chão do metrô e sido pisoteada no meio do tumulto. "Quebraram o salto do meu sapato. Durante toda a confusão, ninguém do me­trô nos avisou o que estava acontecendo", reclama.

Segundo a ViaQuatro, nenhum aviso foi emitido aos usuários porque, até o fim da confusão, a empresa não sabia o que, de fato, estava ocorrendo.

ESCADA ROLANTE

Os usuários levados à dele­gacia afirmaram que a confusão começou entre dois deles porque um impediu a passa­gem do outro pela escada rolante, na estação Paulista.

A discussão começou do lado de fora do vagão, mas se transformou numa briga dentro do trem.

A Polícia Civil registrou um termo circunstanciado sob a suspeita de lesão corporal dolosa (com intenção).

Desde 2010, a linha 4-amarela já passou por ao menos sete panes.

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