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Sem audiência pública, licitação pode ser anulada DE SÃO PAULOA maior licitação do pacote tecnológico da PM paulista, para a compra de R$ 169 milhões em softwares, foi feita sem que fosse precedida de uma audiência pública. Pela lei brasileira, antes da licitação -neste caso, um pregão eletrônico de 22 de dezembro de 2011-, a PM deveria ter feito uma audiência, pois o valor previsto de compras supera R$ 150 milhões. Para os especialistas consultados, Sylvio Mukai e Pedro Paulo Porto Filho, descumprir a lei pode levar até à nulidade de todo o processo. A PM confirma não ter feito a audiência, mas afirma não haver problemas. "A falta de audiência pública não invalida a licitação, desde que observados os princípios da economicidade e do preço mais vantajoso para a administração pública." O caso vem sendo investigado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), que deve definir sobre sua legalidade. Para o professor da PUC Rubens Naves, o tribunal pode considerar que não houve irregularidade por se tratar de pregão eletrônico e envolver produtos chamados "de prateleira" -sem muita variação de um fornecedor para outro. O TCE também analisa se houve cerceamento do direito de impugnação de um concorrente e, ainda, limitação de concorrência -o edital exigia que a empresa tivesse duas certificações da Microsoft. A PM nega ter havido qualquer irregularidade. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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