Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Família mantém silêncio no enterro de brasileiro morto na Austrália Rapaz foi sepultado ontem em SP, quase 1 mês após a sua morte FELIPE GUTIERREZDE SÃO PAULO Cerca de 200 pessoas estiveram ontem no cemitério do Araçá, na zona oeste de São Paulo, para o enterro de Roberto Laudisio Curti, 21, morto há quase um mês em Sydney, na Austrália, após ser atingido por disparos de pistolas de choque elétrico efetuados por policiais. A imprensa não pôde acompanhar o velório. Beto, como era conhecido, teve o nome gritado. No enterro, houve palmas para homenageá-lo. Algumas pessoas usavam uma camiseta com as palavras "luto" e "justiça" e o rosto do rapaz. Amigos e familiares estranharam a demora para o corpo de Curti chegar ao Brasil, o que ocorreu anteontem. Ele foi morto em 18 de março, após supostamente furtar um pacote de bolachas. Sem se identificar, conhecidos afirmam suspeitar até que a demora tenha sido proposital, para que o caso saísse de evidência. Roberto, órfão de pai e mãe, estava em Sydney para estudar. Ele vivia lá com uma irmã, que ontem não quis falar a imprensa, como tem feito desde o início do caso. As investigações sobre a morte acontecem sob sigilo. A família contratou um advogado na Austrália para acompanhar o caso. A polícia do Nova Gales do Sul, Estado onde fica Sydney, está com as imagens das câmeras que mostram por onde Beto passou. Elas não foram divulgadas. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |