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Ody Rodriguez (1917-2012)

Agrônomo campineiro referência em laranja

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

No ranking das grandes paixões de Ody Rodriguez, a única coisa capaz de competir em igualdade com sua família era a laranja. O agrônomo era referência em cítrus.

Campineiro, filho de um espanhol que fundou a primeira empresa de compra e instalação de telefones na cidade, formou-se em Piracicaba, no início dos anos 40, na Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz).

Além da graduação na USP, concluiria o mestrado e o doutorado na mesma instituição.

Logo após formado, lecionou numa Escola Técnica de Agricultura, até ser convidado, em meados da década de 50, para trabalhar no Instituto Agronômico de Campinas.

Lá, fez carreira, e se aposentou como chefe da seção de citricultura, nos anos 80.

Autor de mais de 200 trabalhos científicos, foi pioneiro nas pesquisas com herbicidas, irrigação e responsável por estabelecer os padrões de nutrição para a citricultura.

Já colaborou com o caderno "Agrofolha", desta Folha, escrevendo sobre adubação.

Segundo o filho Gilberto, o pai viajou o mundo o inteiro dando palestras. No exterior, assessorou, por exemplo, os ministérios da agricultura do Peru, da Argentina e de Cuba.

No Brasil, fez trabalhos para Embrapa, Sudene, Ministério da Agricultura, secretarias estaduais e associações de produtores. Participou também da implantação de empresas privadas pelo país.

Era um homem sério, focado e dedicado, diz a família.

Na juventude, praticava remo; nos últimos anos, jogava bocha e disputava torneios.

Morreu no domingo (8), aos 94, após uma pneumonia. Teve seis filhos e nove netos.

coluna.obituario@uol.com.br

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