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Segurança Pública diz que não houve demora para retirar corpo

PM foi acionada às 21h; IML concluiu trabalho às 15h45 do dia seguinte

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública afirmou ontem que o procedimento de recolhimento do corpo da vítima de homicídio que ficou 18 horas numa rua da zona norte paulistana entre domingo e segunda-feira ocorreu dentro da normalidade.

Um morador de Pirituba ligou para a PM às 21h de domingo alertando para o fato de um carro suspeito estar parado na rua. Ao ver pessoas saindo do carro, voltou a ligar para o 190 e o atendente mandou o denunciante ir dormir. Só por volta das 7h de segunda, após uma nova chamada alertando para o fato de haver alguém morto no carro, a PM apareceu e constatou que a autônoma Maria Renata Ferreira Gomes, 32, estava dentro do veículo com um tiro na cabeça. Seu corpo só foi recolhido às 15h45.

O comando da PM afirma que está investigando se houve falha no atendimento.

Já a Secretaria da Segurança afirma não ter havido nada de anormal nos trabalhos do IC (Instituto de Criminalística), responsável pela perícia do crime, e do IML (Instituto Médico Legal), responsável por recolher o corpo.

O IC começou a trabalhar ao menos cinco horas após a descoberta "oficial" do corpo. Após a perícia, o carro da vítima foi levado, e o corpo, estendido no chão, já que o IML ainda não tinha chegado ainda. O Instituto Médico Legal concluiu o serviço às 15h45.

Para a secretaria, o tempo de pouco mais de três horas para o recolhimento -a pasta afirma que o IML foi avisado por volta de meio-dia- está dentro dos padrões.

A Polícia Civil ainda não havia prendido nenhum suspeito do assassinato até a conclusão desta edição.

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