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Área verde perde patrocínio e pode até fechar

DE SÃO PAULO

Antes de o parque Mario Covas ser inaugurado, a Prefeitura de São Paulo assinou um convênio com o banco Itaú em que este se comprometia a construir estruturas para o local e a fazer sua manutenção por três anos - em troca de publicidade.

O contrato vence no final desta semana e o banco, segundo o conselho gestor, já teria informado que não tem interesse em manter o acordo.

"Eles cuidavam da limpeza e segurança do parque e não recebemos novas propostas de patrocínio. O parque vai ter que fechar", diz a professora Meire Sampaio, também membro do conselho gestor do parque.

"No dia 21 [quando se encerra o convênio], o conselho vai pedir que o parque amanheça fechado, se não tiver segurança ou limpeza", confirmou outro conselheiro, Jurandir Rodrigues.

"A prefeitura tem que prever que o contrato vai acabar e achar outro patrocínio para o parque."

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente disse que o processo de licitação para escolha das empresas de manutenção e vigilância já teve início e que, enquanto ele transcorre, "irá transferir alguns de seus funcionários para prestar serviços" no parque.

Disse que também conta com apoio da Guarda Civil Metropolitana e da PM para a vigilância.

Procurado pela Folha, o Itaú não quis comentar.

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