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Vítima de assalto morre em tiroteio entre PM e ladrões

Mulher critica policial por reagir; PM tem 'dever de agir', diz corporação

DO “AGORA”

A troca de tiros entre um PM à paisana e assaltantes que faziam um arrastão num cruzamento terminou com a morte do operador de máquinas Rogério Santos de Souza, 29.

Baleado na nuca, ele morreu ao tentar proteger sua mulher, Kelly Souza, 24, atingida de raspão. O caso ocorreu na noite de anteontem em Carapicuíba (Grande SP).

Segundo Kelly, seu marido não teria morrido se o PM não tivesse reagido. "Ele morreu do nada porque um policial não soube se comportar." O casal tem uma filha de oito anos.

Ainda de acordo com ela, o policial atirou primeiro.

Segundo a polícia, o tiroteio começou após o policial Sandro José de Souza, 40, que estava em seu Fiat Brava, ver três ladrões abordarem motoristas. Quando os bandidos renderam o casal, o PM à paisana desceu de seu carro e deu voz de prisão aos assaltantes.

Os ladrões resistiram e o casal ficou no meio do fogo cruzado, segundo a polícia.

Dois suspeitos conseguiram fugir. O outro pegou o carro do casal e foi abordado por um veículo policial a poucos metros dali. Houve nova troca de tiros, mas o ladrão conseguiu fugir a pé por um córrego.

A polícia apreendeu uma pistola e um revólver que estavam com o PM, além de duas metralhadoras usadas pelos policiais no segundo tiroteio. O caso será investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Na delegacia, o PM disse que a vítima estava fora de sua linha de tiro. A reportagem não conseguiu falar com ele nem com seu advogado. Em nota, a PM afirmou o policial "sempre tem o dever de agir", mesmo de folga. A PM aguarda a apuração da Polícia Civil para ver se será necessário instaurar um Inquérito Policial Militar.

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