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Defensoria diz que vai entrar com novas ações

DE SÃO PAULO
DO “AGORA”

Com uma pilha de papéis com relatos de abusos policiais, a Defensoria Pública diz que vai lutar para que outros moradores de rua e dependentes químicos tenham assegurado o direito constitucional de ir e vir na região da cracolândia e em outras ruas da região central.

Nas denúncias recebidas pelos defensores, policiais militares são acusados de espancar, humilhar e ameaçar de morte moradores de rua e dependentes químicos, incluindo mulheres grávidas e deficientes físicos.

Entre os relatos está o de uma moradora de rua de 38 anos que diz ter sido acordada por um policial militar que pisou em seu pescoço, lhe deu chutes e a expulsou do local onde dormia.

A PM disse que sua Corregedoria investigará todas as denúncias de possíveis abusos cometidos por policiais.

A Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, órgão que coordena a ação na cracolândia, afirmou estar de acordo com a decisão judicial que impediu PMs de abordarem um morador sem suspeita justificada.

Em nota, a secretaria ressaltou que independentemente da "liberdade de ir e vir" a PM deve "cumprir o seu papel e garantir a segurança do cidadão".

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