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Se precisar pegar metrô, eu pego, diz estudante

DANIEL VASQUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Caí, bati minhas costas numa barra de ferro, mas se precisar pegar o metrô, eu pego, com medo, mas pego". Assim a estudante Amanda Joyce, 17, resumia seu sentimento após o acidente na linha 3 do metrô.

Ela estava no trem que bateu anteontem em uma composição parada antes da estação Carrão. Ia passar por uma entrevista para conseguir um emprego, mas não conseguiu chegar a tempo.

Outra passageira, que também estava no acidente, disse que mudou de hábito. "Sempre viajava me equilibrando" no vagão. Não solto mais as barras de apoio", disse Erika Hironi, 26, teleoperadora e estudante de design.

"Eu caí de lado. Fiquei com uma mancha roxa na perna, mas nada grave."

O acidente, disse ela, a fez refletir. "Minha visão de o metrô ser um sistema totalmente seguro mudou", afirmou.

A funcionária pública Fabíola Cristina Arcanjo da Cruz, 36, que também estava no trem que colidiu, já usa muito o carro, mas diz que vai ter de utilizá-lo ainda mais, pois pretende não voltar a andar de metrô na cidade.

Ela machucou a região lombar e cortou o rosto.

Agora, de licença nesta semana, a funcionária repousa em casa.

"Estou com dor ainda e até agora o Metrô não entrou em contato comigo."

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