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Líderes de movimento são de nova central e sindicatos independentes

DE SÃO PAULO

Para evitar a paralisação do sistema metroferroviário, o governo negocia com entidades fora do espectro majoritário do sindicalismo no Estado, representado pela CUT, central sindical ligada ao PT, maior partido da oposição.

No Metrô, o sindicato é dirigido desde o final do ano passado pela Conlutas, central sindical nascida de um racha na CUT e fundada em 2010 por líderes ligados a partidos como o PSTU e o PSOL.

Já entre os ferroviários, a situação é ainda mais complicada, porque a CPTM negocia com três sindicatos diferentes, nenhum deles ligados a uma central sindical.

Cada sindicato representa duas das seis linhas da CPTM. A divisão é fruto da antiga distribuição da rede ferroviária paulista, entre empresas como a Fepasa e a CBTU.

O Metrô ofereceu 5,71% aos trabalhadores -inflação pelo IPC/Fipe mais aumento real. Os metroviários querem 5,37% de reposição (pelo índice do Dieese) e mais 14,99% de reajuste real.

A CPTM ofereceu 6,17% (baseada na Fipe e com aumento real). Os ferroviários pedem 7,05% de aumento, novos planos de cargos e salários e de divisão de lucros.

"O Metrô já pratica salários compatíveis com o mercado, além de propiciar amplo leque de benefícios aos seus empregados", diz a empresa.

"A oferta é adequada, se levarmos em conta a situação do país", disse o presidente da CPTM, Mário Bandeira.

O ex-governador José Serra (PSDB), pré-candidato à prefeitura, vê influência eleitoral. "Greves e acidentes se intensificam em anos eleitorais. Isso é uma verdade incontestável", afirmou.

(JBS)

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